quarta-feira, 30 de junho de 2010

Terapia assistida por animais




A Terapia Assistida por Animais – TAA – consiste no uso do cachorrro como co-terapeuta. O cachorro é um instrumento do profissional. Neste tipo de atuação a interação homem-animal é incorporada ao tratamento.
Dentro da área da terapia ocupacional o cão é um motivador da sociabilização e da independência pessoal, auxiliando também na estruturação de atividades diárias.

O cão trás EXCELENTES benefícios a vida do idoso:

- O cão é um elo precioso entre o idoso e a sociedade;
- O cão dá amor incondicional, sem questionar;
- Cão dá toda atenção que o idoso precisa
- Estimula áreas sensoriais (visão, audição, tato, olfato)
- Estimula a memória;
- Proporciona atividades físicas;
- O cão faz acabar a solidão;
- Auxilia no combate a depressão;
- Diminui o stress e a depressão;

terça-feira, 29 de junho de 2010

Hidratação e desidratação no idoso



A água, assim como o ar, é fundamental para nossa saúde. Nosso corpo é constituído por 2/3 de água. O nosso sangue, que é responsável pelo transporte de nutrientes até as células,ou seja, vital para o funcionamento do nosso corpo, é líquido, consequentemente, riquíssimo em água.
Só temos uma via de “entrada” de água: a boca. Ao bebermos a água, ela será absorvida por todo o nosso intestino e enviada para todas as partes do corpo; entretanto, temos várias formas de saída: após a filtração dos rins, pela urina; no bolo fecal; pelo suor, a respiração. Todas essa vias de “saída” são constantes, daí a necessidade de beber 1,5 a 2 litros de água por dia, ou, para ser mais específico em idosos, 30 ml de líquidos por quilo de peso atual.
No idoso, a desidratação se faz presente mais frequentemente, pois o mecanismo da sede está muitas vezes deficiente. O fato de não sentir sede, faz com que idosos não procurem beber ou solicitar água. Ainda, essa deficiência na sensação de sede pode dar impressão de que o idoso, não precisa de tanta água como quando era jovem, entretanto, não há uma diminuição da necessidade da água com a idade.
Como hidratar:
- Oferecendo e insistindo com a ingestão de pelo menos 5 copos de 200 ml de água, ou, 10 copos de 100 ml ao dia;
- No caso de recusa à água, substitua por chá de frutas (lembrem que chá de ervas pode interagir com medicamentos);
- Oferecer frutas amassada, picada,liquidificada ou cozida (a fruta é rica em líquidos);
- Oferecer leites (o idoso costuma aceitar bem o café com leite);
- Oferecer suco de frutas natural, aproveite os horários das 10h, almoço e jantar;
- Se o idoso apresentar disfagia (dificuldade de deglutição) e necessitar de líquidos espessados, espesse com espessantes industrializados ou acrescente banana , mamão ou abacate aos suco de frutas natural ou leite (vitamina). Ofereça na consistência de creme.
Quais os sinais do idoso desidratado:
-Fraqueza;
- Gemedeira;
- Aumento da agitação psicomotora;
-Indisposição para realização das atividades diárias;
-Dores de cabeça;
-Boca seca ou com pouca saliva;
-Choro sem lágrimas;
-Diminuição da urina ou urina concentrada(de cor forte);
-Diminuição da pressão arterial;
-Aumento da freqüência cardíaca;
-Letargia e sonolência;
- Pele que ao pinçar com os dedos, demora para voltar ao normal.
Consequências da desidratação:
Sonolência excessiva, confusão mental e morte.
ATENÇÃO!
-Aos idosos que necessitam ser medicados com diuréticos.
-Diarréia: Oferecer soro caseiro após cada evacuação, além da hidratação recomendada para as situações naturais do dia-a-dia;
-Dias muito quentes ou febre com suor excessivo: reforce a oferta de líquidos.
Preparo do soro caseiro: 1 litro de água fervida ou filtrada, 2 colheres de sopa cheias de açúcar, 1 colher de café de sal.
É importante ressaltar que em caso de desidratação grave, com sonolência excessiva e/ou dificuldade de ingestão de líquidos, procure atendimento médico imediatamente.

domingo, 27 de junho de 2010

Atividades educacionais em odontogeriatria


Nas atividades educacionais, o cirurgião-dentista deve considerar com atenção e critério as peculiaridades familiares do idoso procurando adaptar às mesmas seus cuidados de saúde. Neste sentido, é necessário o conhecimento da arquitetura do domicílio, seus obstáculos ambientais, sua rotina de funcionamento de horários de trabalho, refeições etc., disponibilidade de apoio por parte de familiares, empregados ou agregados ao idoso, pois deve-se conhecer não somente o paciente como também a família e o seu responsável (cuidador) para ajudar o paciente na promoção de sua saúde bucal. No caso de idosos institucionalizados, qualquer programação que seja implementada deve estar adequada as características organizacionais da instituição e dos residentes. Além disso, o profissional deve também ser educador do cuidador, contribuindo para a organização, abrandamento e eficácia da rotina de cuidados que um idoso dependente impõe.
Como exemplo de ensinamento por parte do profissional, pode-se citar a técnica da higienização da mucosa desdentada com solução de digluconato de clorexidina a 0,12% sem álcool e gaze, que deve ser realizada pelo cuidador, além do incentivo que se deve realizar ao idoso dependente para deglutir várias vezes, evitando a manutenção de restos alimentares na cavidade bucal. Quando da elaboração de atividades preventivas educacionais odontogeriátricas, o profissional deve conscientizar-se de que o conhecimento por si só não é capaz de modificar hábitos. É fundamental a utilização de meios corretos de higienizaçãoe também a realização da motivação, pois embora com idades avançadas, indivíduos motivados têm capacidade de aprender, necessitando apenas de incentivo e orientação.Como medidas de orientação podem ser realizadas aquelas relacionadas quanto à limpeza regular diária dos dentes, as orientações quanto ao controle da dieta e orientações visando o fortalecimento da superfície dentária.
Texto retirado do artigo “Estratégias preventivas em odontogeriatria” PEREIRA, Marco Túlio Pertinato, MONTENEGRO,Fernando Luis Brunetti, FLÓRIO, Flávia Mortão. Disponível em www.publisaude.com.br

Terapia Ocupacional e Gerontologia: O Manejo da Terapia Ocupacional na Doença de Alzhe...

Terapia Ocupacional e Gerontologia: O Manejo da Terapia Ocupacional na Doença de Alzhe...: "Em 1906, o Dr. Alois Alzheimer descreveu as mudanças ocorridas no..."

sábado, 26 de junho de 2010

A terapia ocupacional e o idoso



Drª. Aline Rodrigues da Silva- Fones: (51) 980.38798 - Porto Alegre/ RS- e-mail: aline.rs@terra.com.br
Terapeuta Ocupacional IPA-RS e especialista em Gerontolgia Social pela PUCRS.
Atua em residenciais geriátricos e à domícilio. Sua especialidade é reabilitação cognitiva (memória), e patologias diversas como Alzheimer, Parkinson, AVC entre outros.



A Terapia Ocupacional é caracterizada como profissão da área da saúde que promove o desenvolvimento, tratamento e a reabilitação de indivíduos ou grupos que necessitem de cuidados físicos, sensoriais, psicológicos e ou sociais, assim ampliando o desempenho e a participação social, através de instrumentos que envolvam a atividade humana em um processo dinâmico relacional entre elas e a pessoa do paciente e a do terapeuta.
Para isso o terapeuta ocupacional lançará mão em diferentes situações do uso específico de atividades, tais como: expressivas, lúdicas, artesanais, jogos, de vida diária, recreativas, estimulação cognitiva, atividades de interesse do paciente, entre outras.Atividades essas previamente analisadas, avaliadas e selecionadas, sob os aspectos anatomo-fisiológicos, cinesiólogicos, psicológicos, sociais, culturais e econômicas.
A Terapia Ocupacional utiliza instrumentos de avaliação funcional, das estruturas mentais, emocionais e sociais, avaliando principalmente o desempenho das Atividades da Vida Diária, pois são os principais indicadores da autonomia do idoso. Deve-se analisar o que o paciente fazia antes de sua enfermidade, além do estado biológico (força, tônus muscular, amplitude articular, etc.), o estado mental (memória, atenção concentração, capacidade de aprendizagem, linguagem, etc.), o estado social e o ambiente físico (barreiras arquitetônicas), na perspectiva de segurança do idoso no seu lar. Todos estes fatores devem ser analisados e adaptados para obter-se o máximo aproveitamento das condições, tendo-se em conta as limitações funcionais do paciente.
A capacidade física dos idosos está limitada por alguns fatores fisiológicos: diminuição da potência muscular, fragilidade óssea, artrites e perda da elasticidade do tecido conjuntivo. Nas atividades mentais, a limitação se dá através da diminuição de atenção, perda progressiva de memória e instabilidade emocional, adicionadas às alterações da atividade neurológica como diminuição dos reflexos e dificuldade em realizar movimentos, além das alterações sensoriais (como: visão, audição, tato, paladar, olfato) decorrentes do processo do envelhecimento.
O Terapeuta Ocupacional que trabalhe com idoso, reconhece nele um indivíduo como um todo, visando uma melhor qualidade de vida, mantendo-o ativo e independente. Auxilia também o reencontro do idoso como pessoa na comunidade, na família, no lar, tornando personagem da sua própria vida e história.
Locais de atuação da TO Gerontológica: em hospitais, centro de convivência, centro-dia, residenciais geriátricos, casas de repouso, atendimentos domiciliares.
Algumas patologias: seqüelas de acidente vascular cerebral, mal de Parkinson, vários tipos de demências (por exemplo a Doença de Alzheimer), depressão, artrite reumatóide, doenças cardiovasculares, musculares e respiratórias, entre outras.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Por que ser ativo?


Por Wilson Jacob Filho
Muitos, se não todos os avanços tecnológicos têm por objetivo principal “facilitar a nossa vida”. Cada vez que o conseguem, são rapidamente incorporados ao cotidiano.
Inicialmente tornam-se objeto de desejo e em curto espaço de tempo penalizam socialmente quem não os possui. Assim foi com o automóvel, o elevador, as maquinas de lavar (roupa, louça, carros), o controle remoto, o computador e assim continuará sendo com tudo o que ainda está por vir.
Dentro de cada uma destas conquistas, novas conquistas. Os automóveis, por exemplo, tinham manivelas para acionar o motor e para movimentar os vidros. Os elevadores possuíam portas manuais.
Vitrolas, relógios e telefones , necessitavam que “se desse corda”. Estes mesmos equipamentos são, hoje, infinitamente mais versáteis e mais confortáveis que os de outrora e serão, certamente, considerados
obsoletos em menos de uma década, quando outros muito mais sofisticados existirão.
Nada contra o progresso. Muito pelo contrário. Almejamos cada
qual destas aquisições e delas nos beneficiamos em cada fase das nossas vidas. Portanto, bem vindas sejam.
Devemos, porém, estar atentos para um inexorável efeito deletério desta evolução: ela determina cada vez menor necessidade de
contrair músculos. Em outras palavras, do ponto de vista funcional temos, a cada dia, uma opção mais sedentária de vida.
Calcula-se que o ser humano que desfruta destas benesses gaste, em média, 250 quilocalorias a menos, por dia, quando comparado ao que o faria há três décadas (2). Não é difícil calcular a economia calórica mensal ou anual do homem moderno. Como o consumo alimentar não se reduziu proporcionalmente, o efeito imediato deste progressivo imobilismo é uma verdadeira epidemia de obesidade que se tornou um dos principais problemas de saúde pública em praticamente todos os
perfis sociais ou etário.
Quem poderia imaginar, tempos atrás, que teríamos que nos preocupar com o sedentarismo infanto-juvenil. Hoje sabemos como é importante a orientação dos pais e clientes neste tema. Estudos demonstram que há nítida correlação entre o tempo despendido diante de uma tela (televisão ou computador) e o peso corporal nesta fase da vida.
Com o passar dos anos, porém, a inatividade torna-se um problema ainda mais grave, por pelo menos três fatores peculiares:

Por ser considerada erroneamente um hábito recomendável para
quem envelhece, a fim de evitar quedas ou outros tipos de acidentes, fomenta-se a inatividade como forma de proteção, ´principalmente dos idosos moradores em grandes centros urbanos.
Porque a perda de massa muscular (sarcopenia), que normalmente decorre da senescência, pode atingir graus incapacitantes quando agravada pelo sedentarismo.
Por serem muitos os fatores que favorecem a imobilidade e outros tantos que desestimulam a prática de Atividade Física por idosos. Entre eles salienta-se a desinformação e a escassez de espaços minimamente adequados para este fim.
O cenário, porém, não é de todo trágico neste sentido.
Estamos com uma perspectiva mais favorável do que tínhamos no passado. Vê-se luz no fim do túnel. Há cada vez mais estudos mostrando os benefícios da Atividade Física em prol do Envelhecimento Saudável. Isto faz com que os profissionais passem a dar maior ênfase ao aconselhamento deste hábito, seja para seus clientes, seja para si
mesmos.
Por outro lado, as recomendações atuais favorecem muito as atividades de cotidiano que, quando realizadas regularmente, mostram os mesmos efeitos das esportivas. Andar ou subir escadas (substituindo veículos e elevadores), dançar, jardinar, jogar bocha, malha ou sinuca podem, quando somarem 3 a 4 horas semanais, divididas em 3 ou mais sessões, equiparam-se aos benefícios da maior parte das atividades tradicionais .
Quando são necessárias exercícios ou atividades específicas, para tratamento de uma doença ou de uma limitação específica, deve-se escolher a estratégia adequada para este fim. Também neste campo,
felizmente, o empirismo cedeu espaço ao conhecimento científico e a
orientação profissional deve ser procurada.
A Atividade Física, apesar das suas inesgotáveis vantagens, não pode ser considerada uma forma isolada de Promoção do Envelhecimento Saudável, muito embora seja essencial para todas as demais que a ela se associam. Não há como negar que o idoso fisicamente ativo se alimenta melhor, tem hábitos de vida mais regulares, doenças melhor controladas e relacionamento social sensivelmente ampliada em relação aos sedentários.
(Texto retirado do artigo Atividade física como fator de proteção da saúde do idoso-www.gerosaude.com.br)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pirâmide alimentar para idosos



Fonte:http://nutrition.tufts.edu/1197972031385/Nutrition-Page-nl2w_1198058402614.html

Essa pirâmide é muito interessante, atentem para a base. Na pirâmide tradional, a base são os carboidratos (pães, massa, arroz, batata, aipim, cereias matinais, farinhas). Aqui nesta pirâmide específica para o público acima de 60 anos, a base são as atividades da vida diária, como caminhar, cozinhar, fazer atividades físicas. Essa pirâmide contempla não somente os alimentos, mas a base de do envelhecimento saudável, a independência.

Um pouco acima, temos a hidratação. A hidratação no idoso é tão importante que merece um tópico único, entratanto, a breve mensagem que passo aqui é: o idoso precisa receber pelo menos 30 ml de líquidos por quilo de peso atual, ou seja, ou idoso de 60 kg, precisa receber 1800 ml de liquidos totais ao dia, incluindo água, leites, chás, sucos. Não espere que o idoso solicite líquidos, pois o mecanismo da sede pode estar deficiente. Ofereça líquidos e frutas(fruta também hidrata)várias vezes ao dia,e insista!

As atividades e a hidratação formam a base da pirâmide, e estão dispostas horizontalmente. Os alimentos foram divididos verticalmente, e pelo base de cada grupo de alimentos,percebemos que eles são semelhantesm, exceto o grupo das gorduras, que está representado em menor espessura.

A bandeirinha no topo da pirâmide nos lembra a importância da vitamina B12, o cálcio e a vitamina D.Estes nutrientes podem estar deficientes na alimentação do idoso, pois encontram-se na carne vermelha, muitas vezes pouco ingerida pela dificuldades de mastigação e deglutição, nos laticínios, e aí lembramos que muitos idosos apresentam intolerância à lactose, e nas gorduras boas, como as frutas oleaginosas, também de difícil mastigação para idosos.

Você familiar, cuidador prestem atenção se o idoso que você acompanha está ingerindo todos os grupos de alimentos. Nesta fase da vida, todos os grupos são importantes. Atente para a mstigação, a deglutição e também para a perda de peso inesperada, sem mudança aparente da rotina alimentar. Sinais de dificuldades e perda de peso em idoso é risco para desnutrição e precisa ser avaliada peleo geriatra e tratada pelo nutricionista.

domingo, 20 de junho de 2010

I encontro de cuidadores da Santa Casa de Porto Alegre

Olá pessoal,

O encontro é destinado a profissionais de saúde que trabalham com geriatria. Acontecerá no dia 29 de junho de 2010, confiram n site:

http://www.santacasa.tche.br/santacasa/eventos.asp

Nos encontramos lá!

Algumas definições importantes



Idoso- Pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. Estatuto do idoso, 2003.

Geriatria- especialidade médica responsável pelo diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças no idoso. Este deve reconhecer como um processo natural, não como um estado patológico. Who is Who in health care – NIA- 1989.

Gerontologia- Especialização de qualquer área profissional cujo objeto de estudo e\ou de atuação se relacione ao envelhecimento. WJF- FMUSP

Envelhecimento saudável




Rowe e Kahn (1998) apresentam três indicadores de envelhecimento saudável:
*Baixo risco de doenças e de incapacidades funcionais;
*Funcionamento mental e físico excelentes;
*Envolvimento ativo com a vida.